quarta-feira, 25 de novembro de 2009
AVALIAÇÃO FINAL DO PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II
1-CURSO:
1.1 Como você avalia a organização do Programa Gestar II, considerando os diferentes momentos:
Estudos Coletivos (presencial):
R - A organização do Gestar II, foi de grande valia, pois era nesses encontros que havia troca de experiências, tornando assim bastante enriquecedor e proveitoso.
Estudos Individuais (à distância): Aplicação das temáticas (em sala de aula):
R - Os estudos individuais e as aplicações das temáticas transcorreram de forma tranqüila; e, sempre que havia alguma dúvida podíamos recorrer ao plantão.
1.2 As temáticas abordadas atenderam as suas necessidades formativas? Justifique. R - Sim, pois as temáticas foram bem elaboradas e trouxeram de certa maneira para a sala de aula assuntos do cotidiano e sugestões de aplicações que na maioria das vezes não são contemplados dentro do conteúdo escolar.
1.3 O espaço físico utilizado nos encontros presenciais foi adequado? Por quê?
R - Ultimamente não, devido a outros cursos fomos colocados em uma sala sem as devidas acomodações.
1.4 Relate como foi à participação da coordenação municipal. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _____
1.5 O cronograma dos encontros presenciais foi adequado a sua realidade?
R - Sim, pois os encontros presenciais aconteciam nas tardes de sexta-feira, e era um dos dias da semana que eu não estava em sala de aula.
1.6 A escola se organizou para que você pudesse participar das oficinas?
R - No meu caso não foi necessário, porém se colocaram a disposição para uma possível necessidade.
l.7 A escola financiou o material para desenvolver as atividades em sala? Em caso de não, relate o que escola alegou.
R - Sim, se prontificou para arcar com as despesas de xérox e demais necessidades.
1.8 A carga horária das oficinas foi suficiente para os estudos das TP’S?
R - Não de forma aprofundada, a impressão que tínhamos era que o tempo era nosso inimigo e não nosso aliado.
l.9 Os cadernos de atividades (AAA) colaboraram para sua prática?
R - Utilizei pouquíssimas vezes os AAAs talvez porque sempre tive a preocupação de desenvolver os avançando na prática em consonância com o livro didático.
2- FORMADORA
2.1 A formador@ desenvolveu as temáticas satisfatoriamente? Justifique.
R - Sim, na medida do possível e dos contratempos ocorridos às temáticas foram abordadas e discutidas de forma a esclarecer e nos incentivar a aplicá-las com nossos alunos.
2.2 Comente a metodologia adotada pela formadora nos encontros presencias.
R – A metodologia utilizada foi simples e objetiva , não deixando de ouvir com atenção as dificuldades encontradas dando ainda sugestões para a solução dos problemas. Não deixando de trabalhar a parte lúdica para que nosso encontro ficasse mais agradável e menos cansativo.
2.3 Como você avalia a participação da formadora no plantão pedagógico e no acompanhamento pedagógico?
Ótima, se mostrando sempre disponível e pronta a nos atender, pena nosso tempo ser tão corrido.
3- CURSISTA
Discorra com foi sua participação no Programa Gestar II, pontuando:
- oficinas;
- aplicação das temáticas;
- estudo individual.
R - Nas oficinas participei ativamente não deixando de fazer nenhuma atividade e sempre buscando conhecimento através das experiências e relatos das colegas e ouvindo com atenção as sugestões dadas. Quanto às aplicações das temáticas acredito que apliquei bem, pois as achei interessantes por se tratar de assuntos do dia a dia. Já no estudo individual poderia ter me dedicado mais, buscado mais, porém se não o fiz não foi por falta de vontade, mas, sim falta de tempo.
PROJETO ORALIDADE
Duração: 30 dias
Período: Outubro/Novembro
Problemática
Observando as apresentações de determinados grupos de alunos, percebi que a maior dificuldade encontrada para a referida apresentação era a própria apresentação, isto é, o falar em público, se expor, e partindo desta percepção conversei com outros docentes e estes também afirmaram ter detectado esta problemática alegando que era falta de um trabalho de base que deveria ter sido feito nas séries anteriores. Tendo em vista, que desenvolvi o Gestar em uma sala de 5ª série e que durante este trabalho também notei “o não querer apresentar”, a dificuldade de falar à frente para outros, entendi que o projeto “oralidade” seria de grande relevância tanto para o momento, quanto para o futuro destes alunos.
Fundamentação teórica
A comunicação faz parte da vida de todo ser, desde quando nascem e começam a se comunicar, as vezes através de palavras, de simples gestos, de um olhar, etc. E é na comunicação; através da oralidade que nos articulamos e nos fazemos presentes nas decisões que envolvem nosso ser e a sociedade. Quando ouvimos um bom discurso a tendência é afirmarmos que o orador possui o dom da palavra, no entanto, não nos atentamos para o fato de que este dom pode ser construído ao longo de nossos dias e que com certeza tal treinamento será de suma importância para os alunos.
Inserir a oralidade através da leitura ou da apresentação desta como probabilidade de desenvolver o senso de espaço, de presença, de entonação,
auxilia na formação da segurança e auto estima do aluno, “o saber ser” o levará a ser um adulto mais auto confiante e eficaz.
Objetivo geral:
Levar o aluno a se conscientizar da importância da oralidade, mostrando que esta pratica o envolverá durante toda sua vida na sua condição de ser social e parte integrante de uma sociedade, criando condição para que esta habilidade seja não só natural como levá-lo a percepção de que isto é uma técnica a ser dominada.
Objetivos específicos
Estimular o hábito da leitura
Desenvolver a criatividade e imaginação
Desenvolver a atenção e o raciocínio
Reconhecer a importância das expressões faciais e corporais
Reconhecer o valor da oralidade em nossa vida
Identificar o timbre de voz mais adequado para determinadas palavras e expressões
Perder a timidez
Socialização dos alunos
Desenvolver no outro a vontade de ler
Reconhecer o valor da oralidade em nossa vida
Desenvolvimento:
Leitura de livros de historinhas diversificadas
Leitura de poesias
Ouvir histórias contadas pelos professores e outros
Comentar as partes mais interessantes do livro
Visita dos contadores de histórias – grupo Abracadabra da UFMT
Leitura em voz alta diante dos colegas
Apresentação de produções textuais
Equipe de trabalho
Docentes das áreas de Língua Portuguesa, Educação Física e Artes.
Avaliação
A partir do momento que percebi a necessidade de trabalhar oralidade já me considero uma avaliadora, pois somente através da percepção e da reflexão dos problemas encontrados é que foi possível planejar o projeto objetivando sanar tal dificuldade. As avaliações que auxiliarão na progressão dos alunos serão no decorrer das aulas através de leituras e compreensões destas, na reconstrução de textos, ilustrações e no recontar a história.
A avaliação final será: escolher uma das histórias lidas e dramatizar para os colegas da sala e posteriormente para toda a escola.
LIÇÃO DE CASA 02 – TP 2
Ponderei juntamente com eles que as onomatopéias da cidade são completamente diferentes das encontradas na zona rural. Fizemos um levantamento também das onomatopéias comuns às duas regiões, como: o barulho da chuva, o relâmpago, o trovão, etc.
Após estas considerações colocaram-se em grupos para construir um texto utilizando o maior número de onomatopéias possíveis e que apresentassem para a sala imitando os barulhos em conformidade com o texto escrito.
Alguns participaram de boa vontade, outros se sentiram envergonhados, outros não quiseram participar de grupos.
O importante foi que desenvolveram diversos tipos de onomatopéias e com certeza não esquecerão o que é onomatopéia.
LIÇÃO DE CASA 01 – TP2
1º Li em voz alta para a sala os bilhetes da página 46 e 47;
2º Comentamos a situação que as moças se encontravam;
3º Expliquei o que era um bilhete e sua finalidade;
4º Copiei, recortei e distribuí entre os alunos os bilhetes;
5º Solicitei que lessem e criasse uma personagem para cada momento do bilhete;
6º Comentamos sobre a pontuação, porém tendo em vista que é uma 5ª série, podem presumir que eles não têm muita noção de pontuação;
7º Ficando, portanto o trabalho um pouco prejudicado na proposta de pontuação.
8º Ganhando, porém na oralidade, porque após um breve ensaio se sentiram a vontade para interpretar.
Obs. Percebi que eles não assimilam muito a oralidade com as pontuações na escrita.
Lição de casa 2 tp01
Todos queriam falar o dito popular encontrado, e conseguiram ainda trazer o seu significado pra os dias de hoje.
Perceberam que nos ditos populares encontram-se palavras sábias, que muitos não conheciam sua importância, ou ainda que se chamasse ditos populares. Ficaram também impressionados, pois algo que as pessoas mais velhas sabem e que os jovens não dão valor.
Conseguiram comparar alguns ditos populares com a moral da história constantes nas fábulas. A maneira que escolhi para aplicar foi a seguinte: Os alunos trouxeram os ditos de casa.
Fui escrevendo-os na lousa e fazendo sua interpretação juntamente com os alunos. Gostei de trabalhar, pois os alunos tiveram a oportunidade de perceber que isto faz parte da nossa cultura.
Lição de Casa 1 tp01
Com certa dificuldade terminei a leitura do texto, e, para minha surpresa (devido às reclamações) todos entenderam que a criança era adotada.
Questionaram por que o texto era tão repetitivo. Comentei com eles que fora a forma como o autor escolheu para mostrar que às vezes não damos oportunidades a outros de falarem, isto é, perguntamos e respondemos imediatamente; depois de fazer este comentário os próprios alunos contaram fatos em que realmente esta situação acontecia e, levantaram algumas hipóteses tais como: talvez isto acontecesse por ansiedade, ou por falta de costume de saber ouvir, etc.
Falaram também que um texto repetitivo fica ruim para ouvir, argumentando que talvez se fossem eles a ler não achariam tão chato. Disseram também que agora entendem porque eu reclamo de expressões repetidas nos textos que eles produzem.
Enfim, o texto não agradou de forma nenhuma, contudo o sentido do texto foi de fácil entendimento.
Desenvolvi ainda nesta unidade o avançando na prática da página 65. Procedi da seguinte maneira:
>Li o texto Por que seus pais estão se divorciando – págs. 62 e 63.
> Ouvi depoimentos de alunos que tem pais separados (a maioria da sala).
>Li ainda o texto do Menino Maluquinho – pág. 65, os meninos ama-ram sua teoria e se identificaram com ela. A maioria deles se sente saudosos, mas encaram com naturalidade a separação.
Lição de Casa 2 tp06
Quando cheguei à sala com vários livros em uma caixa os olhinhos dos meninos brilharam e todos puderam escolher o tema que mais lhe chamara a atenção, os temas eram bem diversificados: “A turma do Perêre”, “Memórias de Emília”, “Contos de um reino perdido”, “Um canudinho para dois”, “A luz é como a água”, “O turbante da sabedoria”, “Histórias maravilhosas de povos felizes”, “Será o Benedito”, “Poemas – Bichário”, dentre outros.
Porém, depois de algum tempo alguns alunos foram devolvendo os livros, aí sugeri que levassem para ler, alguns acataram as sugestões, outros, alegaram que não gostavam de ler; quando questionei a cerca de quem possuía qualquer tipo de livros em casa, a turma foi unânime só liam gibi e de vez em quando.
No outro dia, antes mesmo de entrar na sala alguns alunos foram ao meu encontro comentando a respeito do que já havia lido, e, alguns já queriam outro livro, pois havia terminado o seu dizendo que havia adorado a estória, alguns dos que não havia pegado livro algum, se interessou em ler devido às recomendações dos próprios colegas.
LER, ainda é algo novo para nossos alunos, principalmente ler pelo simples gostar, cabe a nós professor inculcar em nossos alunos a vontade e a beleza da leitura.
Lição de Casa 01 tp06
Perfumes do Boticário, de shopping, celulares e outros, comentamos também sobre as publicidades veiculadas na televisão, e aí sim a participação foi bem maior.
Chamei a atenção dos alunos para a linguagem utilizada nas publicidades, principalmente o verbo no imperativo (você precisa, não perca, última chance, etc.), criando em cada um a necessidade do produto, dando a impressão de que se não adquirirmos estaremos ficando para trás.
Fiz comentários a cerca de consumismo e a necessidade real de ter ou não, determinado produto, dando ênfase aos argumentos utilizados pelos publicitários e a forma direcionada em que eles trabalham para alcançar, atingir determinado público.
Li ainda, o texto Armadilhas da beleza constante na página 53, comentamos o texto, e, só aí os dividi em grupo, entreguei-lhes revistas para que escolhessem determinado produto e criassem uma publicidade.
E aí está algumas amostras dos textos:
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Lição de casa 02 uni 19 e 20 TP5
Avançando na prática pág. 162 e 163 do TP5, sempre exploramos o tema meio ambiente por isso ao invés de escolher um tema, escolhi as figuras constantes na pág 183, por achar que seria melhor para caracterizar o desenvolvimento da atividade proposta.
Pedi para que observassem a seqüência lógica. Entreguei papeizinhos e fiz as perguntas, depois fiz o sorteio das respostas, e expliquei que através delas construiriam um texto, uma história.
No entanto, percebi que os alunos ficaram presos somente as respostas e não conseguiram fazer a ligação – coesão entre as frases, pouquíssimos conseguiram, porém os que conseguiram ficou bem feita e entenderam a proposta. Concluí que será necessário um trabalho com maior profundidade a respeito do tema coesão.
Lição de casa 01 uni 17 e 18 TP5
Desenvolvi o avançando na prática pág. 40 do TP 5 , Texto “Palavra”.
Inicialmente, pedi para que os alunos citassem palavras que exprimissem os seus sentimentos naquele momento, trabalhei o sentido e a importância dessas palavras, não deixando de citar que elas eram adjetivos que estava caracterizando os sentimentos de cada um..
Li o texto “Palavra”, e depois pedi aos alunos para definirem oralmente o que significava as palavras para eles; chegamos até o chavão: “palavras depois de lançadas não voltam atrás”.
Falamos de palavras que magoam, palavras que animam, palavras que condenam, palavras que perdoam, etc.
Mostrei também a entonação e o seu sentido quando utilizamos até mesmo as mesmas palavras.
Levantou-se a questão da importância da participação da expressão corporal e facial. Foi uma aula enriquecedora, porém por não ter nada escrito parece que os alunos não deram tanta importância, ficaram um tanto dispersos.
Lição de casa 02 uni 15 e 16 TP4
Escolhi para desenvolver o avançando na prática da pág. 124 do TP 4, o texto de Ruth Rocha, trabalhamos a leitura, como os alunos disseram que não conhecia a autora fizemos uma pesquisa na internet conhecendo sua biografia e alguma obras (comentários e críticas).
Percebi que os alunos não sabem criar perguntas sobre o texto e ficaram perdidos quanto a esta atividade proposta, concluí que talvez devido a isso que se tem uma dificuldade muito grande em interpretação textual. Direcionei as perguntas e só assim conseguiram entender o sentido do texto, com minha ajuda.
Lição de casa 01 uni 13 e 14 TP4
Lição de casa 02 uni 11 e 12 TP3
Lição de casa 1 uni 9 e 10 TP3
LICÃO DE CASA 01 TP3 UNIDADES 9 E 10 – AVANÇANDO NA PRÁTICA R E L A T Ó R I O Gostei de todas as atividades sugeridas do “avançando na prática”, foi até mesmo difícil escolher qual aplicar, e depois de diversas considerações e tendo em vista que trabalho com a 5ª série do ensino fundamental e é lá que desenvolvo o programa “Gestar II”, escolhi o avançando na prática que se encontra na página 25 do TP 3, isto é, texto biográfico. Desenvolvi da seguinte maneira: . Levo muito a sério a questão da interdisciplinariedade, portanto, procurei a professora de artes e fiquei feliz de saber que ela estava trabalhando as obras de Tarsila do Amaral e sua biografia, daí confesso que tive facilidade em desenvolver meu trabalho. . Li a biografia de Carlos Drummond de Andrade, conforme sugerida. . Citei, comentei e li as fábulas constantes nas págs. 36 e 37, “A cigarra e as formigas – A Formiga boa” e “A cigarra e as formigas – A formiga má” , destacando sempre a questão relativa ao trabalho; com o objetivo de mostrar a eles que geralmente uma biografia está atrelada ao que a pessoa desenvolve em sua área laboral. .Li uma pequena história de Monteiro Lobato- “O garimpeiro do Rio Garças, com o objetivo de homenagear o autor, por ser o mês de Monteiro Lobato, e também por se tratar de uma história relacionada à nossa região. . Somente aí indiquei e solicitei que pesquisasse no laboratório de informática a biografia de Monteiro Lobato e suas obras e que fosse apresentada em grupo, suas considerações. . Pedi ainda aos alunos que fizesse uma biografia de uma pessoa que ele considerasse importante. Minha surpresa é que muitos fizeram sobre ele mesmo. Percebi que as dificuldades encontradas pelos alunos foram: - A questão da oralidade na apresentação do trabalho. - O uso da terceira pessoa que eu já havia citado anteriormente, mas, na hora de construir sua própria biografia os alunos não conseguiram. - Foi também necessário direcioná-los na confecção da biografia, isto é, precisei colocar um passo-a-passo, orientando-os a respeito do que não deve faltar em uma biografia.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
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